26 de dezembro de 2024

Tecnologias para preservação do meio ambiente são destaque em feira agropecuária no RS

Até esta sexta-feira (8), a Expodireto em Não-Me-Toque deve receber mais de 320 mil visitantes e fechar cerca de R$ 7 bilhões em negócios. Feira no RS traz inovações para conciliar agricultura e preservação ambiental
Tecnologias para preservar o meio ambiente são destaque em uma feira agropecuária no Rio Grande do Sul.
A família dona de uma propriedade em Sertão, no norte do Rio Grande do Sul, está implantando um sistema de fertirrigação. Os dejetos dos animais vão servir para adubação. A energia solar é usada nos equipamentos do sistema de ordenha.
“A gente, cada vez mais, tem que pensar no meio ambiente. Hoje, até o clima está ficando cada vez mais desafiador”, diz o produtor Breno Cecconello.
Outra empresa utiliza fungos, bactérias e vírus em de 70 itens biológicos, como fertilizantes naturais e biodefensivos – que são vendidos para 15 países, entre eles Estados Unidos e Canadá.
“É um produto que não é nocivo para ser humano nem para natureza. É uma tendência mundial. Cada vez mais, o mundo vem aderindo mais a esse tipo de insumo até pela questão da saúde”, comenta o diretor industrial André Meinen.
Essa é a maior feira de agricultura de precisão do país. Ou seja, voltada para tecnologia que permite produzir mais alimentos em uma área de terra, com muito mais sustentabilidade ambiental. Representantes de 70 países estão no local para comprar equipamentos e fechar parcerias comerciais.
Como o Xuan, que é cônsul comercial do Vietnã. Ele afirma que há muitas oportunidades para que a economia do país dele e do Brasil cresçam juntas.
Um equipamento analisa a proteína da soja. Em apenas três minutos, o resultado aparece na tela do celular. Já um trator tem a computador a bordo e é mais sustentável.
“Há 30 anos atrás não tinha isso, era tratorzinho pequenininho. Hoje, é uma máquina moderna. Quem quer para frente tem que acompanhar”, diz o agricultor Ari Bresolin.
O Rio Grande do Sul concentra mais de 60% da indústria de máquinas e implementos agrícolas do Brasil. Por causa da seca, o Rio Grande do Sul enfrentou dois anos de quebra na safra. Agora, a previsão é de recorde na produção de soja, com mais de 22 milhões de toneladas.
“Se nós olharmos o PIB do Brasil 2.9, o agronegócio contribuiu com mais de 15% no PIB brasileiro. Então, representa e mostra a força que o agro tem, a importância que o agro tem e, por isso, temos que valorizar cada vez mais nosso produtor, as nossas indústrias e o nosso segmento produtivo”, afirma Nei Mânica, presidente da Expodireto Cotrijal.
Até esta sexta-feira (8), a Expodireto em Não-Me-Toque deve receber mais de 320 mil visitantes e fechar cerca de R$ 7 bilhões em negócios.
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