9 de janeiro de 2025

Tiroteio na Taquara em disputa de facções tem balas traçantes e prédios atingidos por disparos

Bandidos de facções rivais disputam a tiros o controle do tráfico de drogas e a cobrança de taxas na comunidade Cabeça de Porco. Esse foi o terceiro tiroteio registrado na comunidade só nesta semana. Moradores da comunidade Cabeça de Porco, na Taquara, na Zona Oeste do Rio, viveram mais uma noite de terror, após uma intensa troca de tiros de facções rivais. Bandidos e milicianos disputam a tiros o controle do tráfico de drogas e a cobrança de taxas.
Na madrugada desta quinta-feira (9), moradores registraram balas traçantes cortando o céu, como mostram imagens gravadas e divulgadas nas redes sociais. São vídeos que parecem saídos de uma guerra.
Um dos tiros atingiu o vidro de um apartamento em um condomínio próximo, mas ninguém ficou ferido. Esse foi o terceiro tiroteio registrado na comunidade só nesta semana.
Os moradores dizem que é mais uma disputa de território. No último domingo (5), houve um intenso tiroteio na comunidade.
Na noite de terça (7), a comunidade ficou praticamente sitiada, e na madrugada desta quinta, mais uma vez, o clima de medo se instalou na localidade.
A Polícia Militar disse que não foi acionada para o tiroteio desta madrugada de quinta. A corporação não informou se a segurança na localidade foi reforçada.
O que são balas traçantes
Há alguns meses balas traçantes voltaram a ser usadas nas disputas por território entre facções criminosas no Rio.
Em confrontos noturnos, esses projéteis indicam onde está o alvo a outros atiradores, para que os disparos se concentrem na mesma direção.
É uma função semelhante a miras a laser: a diferença é que a bala traçante é um risco curto no céu.

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