Estabelecimento no bairro Betel, em Paulínia (SP), foi surpreendido com o aparecimento de partes humanas trazidas por cachorros de rua entre outubro e novembro. Polícia Civil investiga o caso.
A proprietária do lava-rápido para onde partes de um corpo humano foram levadas por cachorros, em Paulínia (SP), contou que não quis ver a ossada, mas afirmou que o caso trouxe uma sensação de insegurança no bairro Betel.
“Todo mundo fica assustado. Como é uma área aberta, é uma área de mata, todo mundo tem acesso ali. Eles [prefeitura] estão até mexendo lá, estão roçando [o terreno]”, disse Simone Camargo.
A proprietária explicou que o estabelecimento fica próximo a essa área de mata, e que as partes do corpo humano foram trazidas por dois cachorros de rua diferentes.
Entre outubro e novembro, os animais surgiram carregando partes de um corpo já em decomposição, como uma mão, um pé e um osso maior, que seria um fêmur.
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Segundo Simone, os animais costumam ficar no posto de combustíveis, e às vezes recebem alimentação no lava-rápido.
“Quando foi a fêmea que estava com a mão na boca, a gente achou que era gatinho na boca dela. Os gatos criam ali no meio do mato. Todo mundo saiu correndo atrás dela, só aí viram que era uma mão”, relatou.
Polícia investiga
A Polícia Civil de Paulínia está investigando o aparecimento da ossada humana no bairro Betel.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado inicialmente como morte suspeita na Delegacia de Paulínia.
“Segundo boletim de ocorrência, um cachorro teria aparecido em um lava-rápido carregando uma mão. A Polícia Civil foi acionada, sendo encontrado em um terreno próximo ao estabelecimento mais algumas ossadas humanas. Foi solicitado perícia no local e exames ao IC”.
Ao g1, o delegado Ricardo Zinn de Carvalho confirmou que o primeiro aparecimento ocorreu em 4 de outubro, quando um cachorro chegou ao estabelecimento com uma mão humana com sinais de carbonização.
No último dia 30, um animal trouxe o que seria o osso de uma perna, e, por fim, um pé humano na sexta, dia 1º de novembro.
Foto de arquivo da Delegacia de Polícia Civil de Paulínia
Guarda Civil Municipal
*Sob supervisão de Fernando Evans
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