Caso envolve o suposto esquema de caixa dois de R$ 1,8 milhão na campanha eleitoral de 2014 a partir de repasses da antiga Odebrecht, agora Novonor. Ministro Dias Toffoli, durante a sessão plenária do STF.
Gustavo Moreno/STF
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrou nesta quinta-feira (13) uma investigação contra o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) aberta a partir de um desdobramento da Operação Lava Jato.
O caso envolve o suposto caixa dois de R$ 1,8 milhão na campanha eleitoral de 2014 a partir de repasses da antiga Odebrecht, agora Novonor.
Toffoli arquiva ação contra Alckmin por suposto repasse da Odebrecht em 2014
A ação tramita na Justiça Eleitoral de São Paulo. O ministro entendeu que a acusação contra o deputado tinha como base provas já anuladas pelo Supremo, como os sistemas da Odebrecht que registraram supostos pagamentos de propinas, e delações “com indícios mínimos de eventual prática delitiva”.
“Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações do agente colaborador”, escreveu o ministro.
A Justiça Eleitoral de SP chegou a rejeitar a acusação contra Paulinho, mas o Ministério Público recorreu, insistindo na denúncia contra o deputado. A defesa de Paulinho da Força então acionou o Supremo. Toffoli considerou que não há como o caso avançar.