Encenação na cidade-teatro de Nova Jerusalém, o maior teatro a céu aberto do mundo reencena os ensinamentos de Jesus Cristo. Tradicional espetáculo da Paixão de Cristo, em Pernambuco, está completando 55 anos
Em Nova Jerusalém, no Agreste de Pernambuco, o tradicional espetáculo Paixão de Cristo está completando 55 anos.
Nesta época do ano, o Brasil se encontra na cidade-teatro de Nova Jerusalém.
“Por mais que a gente escute, por mais que a gente celebre, vendo ao vivo no teatro que ele passou eu acho que as pessoas vão entender um pouco mais qual é o amor de Cristo por nós”, diz o diácono Edcarlos de Souza.
100 mil m², a maior cidade-teatro ao ar livre do mundo tem sete portas e 70 torres. A multidão chega e se depara com a recriação de uma feira da antiga Judéia. Na Paixão de Cristo, os ensinamentos de Jesus são transmitidos em encenações como uma no Sermão da Montanha.
“Rapaz, é uma emoção muito grande a gente vê mais de 2.000 anos da maior história que mudou o mundo e na nossa região ter um teatro que é o maior teatro ao ar livre do mundo”, afirma o advogado Matheus Graciano.
São 9 mil pessoas em média por noite. O público caminha durante o espetáculo para acompanhar cada cena — ao todo, por 6 cenários. A Santa Ceia é sempre um momento marcante para os cristãos.
Em 55 anos de história, o espetáculo da Paixão de Cristo já foi acompanhado por cerca de 4,5 milhões de espectadores. E a cada edição de cenário em cenário, uma troca de energia que só cresce e ganha brilho neste lugar: a que existe entre atores e o público.
“A cada apresentação e a cada cena vem me pegando de uma forma diferente. O que eu estou vivendo ainda é um mix de emoções, é muito forte isso aqui”, diz o ator Allan Souza Lima.
“O que move essas pessoas a virem aqui nos traz uma energia que eu sei que eu nunca vou encontrar igual em qualquer lugar do mundo”, conta o ator Dalton Vigh.
E depois da angústia e da crucificação, a esperança é renovada com Jesus ressuscitado.
“É lindo lindo emocionado muito muito bonito não esperava um espetáculo tão bonito, não”, afirma o aposentado Alberto de Luna.
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