20 de novembro de 2024

Traficante Rogério 157 é condenado a mais 60 anos de prisão por três homicídios

Rogério participou do júri por meio de videoconferência da penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia. onde cumpre pena por tráfico de drogas e outros crimes. Traficante Rogério 157 é condenado a mais 60 anos de prisão por três homicídios
Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, ex-chefe do tráfico na Rocinha, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a 64 anos de prisão pelo assassinato de três pessoas em 2017. Rogério, está preso na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia, e participou do júri por meio de videoconferência, ficou em silêncio durante o interrogatório.
A condenação acontece 7 anos após o traficante, que é um dos chefes do Comando Vermelho, ordenar a morte dos rivais Ítalo de Jesus Campos, o Perninha, Robson Silva Alves Porto e Wellington Cipriano da Silva Filho.
Preso desde 2017, Rogério já cumpria pena por tráfico de drogas e outros crimes. Na sentença desta terça (13), a juíza detalhou a razão do condenado não poder recorrer em liberdade da decisão.
“O apenado não faz jus ao direito de apelar em liberdade, pois respondeu ao processo preso e assim deve permanecer até o trânsito em julgado desta sentença condenatória. Sua liberdade coloca em risco a ordem pública, na medida em que exercia função hierarquicamente relevante em facção criminosa responsável pela escalada da violência neste Estado.”, diz a sentença da juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, do 1º Tribunal do Júri.
Rogério 157 na Cidade da Polícia, para onde foi levado após ser preso em 2017
Reprodução
O crime
O crime ocorreu em agosto de 2017, quando Rogério, junto com Fernando dos Santos Alves, o “Fé do Escadão”, efetuaram uma série de disparos contra os três traficantes rivais, surpreendendo-os enquanto o trio estava em um carro.
Segundo as investigações, pouco antes do crime Rogério e Fernando romperam com a facção Amigos dos Amigos (ADA), que dominava o comércio ilegal de drogas na Rocinha na época, para se juntar à facção adversária.
Essa seria a motivação para a execução dos rivais e cumprir a chamada “lei do tráfico” para demonstrar poder diante do novo aliado na disputa pelo controle do tráfico de drogas.

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