8 de janeiro de 2025

Transamazônica: trecho de 160 km da rodovia está intrafegável e lamaçal deixa motoristas em risco na via


Entre km 194 e o km 205, um dos mais críticos, uma patrol e um trator de uma empresa que presta serviço ao Dnit foram usados para ajudar os motoristas. Atoleiros na Transamazônica deixa rodovia com pontos intrafegáveis
A BR-230, a rodovia Transamazônica, tem trechos intrafegáveis depois de fortes chuvas no fim de semana, na região sudoeste do Pará. Motoristas que transportam cargas e passageiros estão enfrentando muitas dificuldades.
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Nesta terça-feira (7), no trecho de 60 km entre as cidades de Uruará e Placas, até caminhonetes com tração tiveram dificuldades para passar pelo lamaçal. Entre km 194 e o km 205, um dos mais críticos, uma patrol e um trator de uma empresa que presta serviço ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foram usados para ajudar os motoristas que estão impedidos de continuar a viagem puxando os veículos atolados.
Transamazônica tem trechos intrafegáveis depois de fortes chuvas no fim de semana, na região sudoeste do Pará.
Inverno na Transamazônica
Cooperativas que fazem o transporte de passageiros e encomendas suspenderam a operação na rodovia, no trecho entre Uruará e Placas, provisoriamente. Os veículos deverão fazer outra rota pela PA 370 com destino à Santarém ou Rurópolis para desviar dos atoleiros e evitar prejuízos.
Entre km 194 e o km 205, um dos mais críticos, uma patrol e um trator de uma empresa que presta serviço ao Dnit foram usados para ajudar os motoristas
Inverno Amazônico
Lamaçal
As dificuldades são maiores entre as cidades de Uruará e Placas e também até Rurópolis. São cerca de 160 km de pontos críticos.
O início do período chuvoso tem sido difícil para quem trafega pela rodovia. Os motoristas se arriscam na estrada escorregadia. Alguns usam enxadas para tentar abrir passagem.
São horas de espera e várias tentativas de retirar os carros e ônibus da lama. Tem gente que passa a noite na estrada porque não consegue superar os atoleiros.
Com as chuvas mais intensas na região os trechos da rodovia que não tem asfalto já começam a ficar intrafegáveis por causa da lama e dos buracos. E isso afeta diretamente o transporte de cargas e passageiros.
De acordo com os motoristas, não há máquinas trabalhando na manutenção da rodovia o que tem prejudicado ainda mais a trafegabilidade.
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