Vítimas de São José do Rio Pardo estariam envolvidas em suposta agressão ao pai do policial, diz B.O. Júlio Zanardo, de 34 anos, não resistiu e morreu na quarta (6), em Casa Branca. Delegacia de Polícia de São José do Rio Pardo
Reprodução/Google Street View
Uma briga terminou com um policial militar de férias baleando três irmãos no domingo (3), no bairro Chico Xavier, em São José do Rio Pardo (SP). Uma das vítimas, Júlio César Costa Zanardo, de 34 anos, morreu na quarta-feira (6).
A Polícia Civil investiga o caso. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi procurada pelo g1, mas não se manifestou até a última atualização da reportagem.
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O policial militar Cristian Felix Gonçalves, que estava internado com ferimentos em um hospital de Casa Branca, chegou a ser detido sob escolta policial, mas foi solto após audiência de custódia. Ele atua em São Paulo, mas tem familiares no município.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização da reportagem.
Briga e tiros
De acordo com o boletim de ocorrência, o policial passava pela Rua Bezerra de Menezes, quando encontrou três irmãos que estariam envolvidos em uma susposta agressão contra o pai dele.
Após discussão e tumulto, o policial atirou contra os 3 irmãos. Júlio foi ferido no abdômen e na virilha. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu 3 dias depois.
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O irmão dele, Michael Bruno Costa de Souza, de 28 anos, também foi ferido no pé esquerdo. O terceiro irmão, Odair Douglas Costa de Lima, de 33 anos, foi atingido de raspão na coxa.
Após os tiros, Odair jogou um bloco na direção do policial, que fugiu do local. Cristian Felix foi levado para o Hospital de Casa Branca com fratura na clavícula do lado esquerdo e lesões na cabeça.
A arma do PM, uma pistola Glock . 40, foi apreendida e foi feita perícia no local.
Policial foi liberado após audiência de custódia
Em audiência de custódia na segunda (4), a Justiça concedeu liberdade provisória ao policial, que vai responder por homicídio.
“Foi feita a autuação em flagrante e, no dia seguinte, poder judiciário optou por conceder a liberdade provisória por ele ser primário e ter bons antecedentes e fixou algumas medidas cautelares”, explicou o delegado Wanderley Fernandes Martins Júnior, que estava de plantão no dia da ocorrência.
Foi determinando que ele compareça em juízo mensalmente para justificar suas atividades; compareça a todos os atos do inquérito/processo, sempre que intimado; mantenha endereço atualizado nos autos, informando qualquer mudança de residência e comprovar seu emprego lícito no prazo de 5 (cinco) dias; está proibido de retornar ao local dos fatos, devendo manter distância mínima de 300 metros, bem como a proibição de aproximar-se ou se comunicar de quaisquer das vítimas e testemunhas, devendo manter a mesma distância.
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