O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (4). Outras cinco prisões ocorreram foram do estado. 30 pessoas foram presas do Pará e outras cinco fora do estado.
Ascom/PC
Trinta pessoas foram presas no Pará na operação “Saldo Devedor”, que tem como alvo suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e com a organização criminosa “Comando Vermelho”. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (4). Outras cinco prisões ocorreram foram do estado.
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Em Belém, foram presas sete pessoas; duas foram presas em Santarém, três em Oriximiná, uma em Castelo dos Sonhos, uma em Curuá, uma em Garrafão do Norte, uma em Benevides, uma em Laranjal do Jari, uma em Barcarena, uma em Bragança, uma em Faro, uma em Maracanã, uma em Breu Branco, uma em Santarém, uma em Tailândia.
A operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PA) também realizou uma prisão em Sinop (MT), uma em Lucas do Rio Verde (MT), e uma em Biguaçu (SC).
Nove mandados foram cumpridos em estabelecimentos prisionais (PA, SC e RJ). Ainda em Belém, um alvo teve três mandados; em Sinop (MT), um alvo teve dois mandados.
A operação “Saldo Devedor” surgiu de uma investigação, a partir da prisão de um homem e uma mulher, feita pela FICCO/PA, em maio deste ano, no município de Santa Bárbara, na Região Metropolitana de Belém. Os presos eram alvos de mandado de busca e apreensão, mas foram flagrados com 1,5 quilo de cocaína e crack embalados para venda.
“Em aprofundamento dessas investigações que focam no núcleo financeiro da organização, nós conseguimos identificar 52 tesoureiros regionais que tinham como função arrecadar e controlar, prestando contas a essa tesouraria geral. Dentre esses, três foram presos, restam dois ainda que estão em liberdade, porém são foragidos e já temos trabalhos em curso para que sejam também presos e cumprido esses mandados de prisão”, detalhou o delegado da Polícia Civil da FICCO, Vitor Fontes.
Com análise do material apreendido, foi possível identificar outros participantes do grupo criminoso. A investigação aponta que a flagrada seria responsável pela contabilidade do tráfico de drogas de determinada área para a facção criminosa.
O crime apurado na operação é de integrar organização criminosa, mas também são apurados tráfico de drogas, extorsões e homicídios.
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