15 de abril de 2025

Trombonista do interior de SP celebra participação em turnê do Andrea Bocelli: ‘Me senti um verdadeiro artista’

Paulo Henrique Furquim Pereira, de 23 anos, de Itapeva (SP), é um dos músicos que compõe a orquestra que acompanhou as apresentações do tenor italiano no Brasil. O jovem itapevense Paulo Henrique Furquim Pereira, de 23 anos, é um dos músicos que compõe a orquestra que acompanhou as apresentações do tenor italiano
Arquivo Pessoal
O jovem de Itapeva (SP) Paulo Henrique Furquim Pereira, de 23 anos, é um dos músicos que compõe a orquestra que acompanhou as apresentações do tenor italiano Andrea Bocelli durante as turnê do artista no Brasil nas últimas semanas. “Me senti um verdadeiro artista”, relembra o músico.
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Foram quatro apresentações, uma em Belo Horizonte no dia 17 de maio, outra em Brasília no dia 21 de maio e duas em São Paulo no último final de semana, dias 25 e 26. O itapevense relembra a sensação de reconhecimento pelo público. “Quando acabava o show e a gente saia para ir em direção ao camarim, a gente era aplaudido pelo público, realmente foi emocionante”.
Outro ponto alto para o jovem músico, além é claro de ter a oportunidade de dividir o palco com o tenor italiano, foi a chance de conhecer outros artistas. “ Pude conhecer a cantora Sandy que participou, a violinista Caroline Campbell, e a soprano Cristina Pasaroiu.”
Paulo Henrique começou a tocar com 12 anos
Arquivo pessoal
O trombonista também recorda o momento em que recebeu o convite para participar da turnê. “Quando eu recebi a notícia foi incrível, pensar em fazer parte de uma turnê de um cara famoso com uma orquestra tão boa, foi incrível e foi uma experiência única, poder tocar para milhares de pessoas, em três estados diferentes, é uma experiência que vou guardar comigo pra sempre.”
Paulo Henrique conheceu o instrumento quando se matriculou em aulas de músicas aos 12 anos, sua pretensão inicial era tocar bateria ou violão. Mas, para essas aulas já não tinha mais vagas disponíveis, então ele acabou escolhendo um instrumento para garantir a matrícula e esse instrumento foi o trombone.
“Eu nem sabia que instrumento era mas fui mesmo assim, comecei a fazer aula com o professor Ezequiel Alves Júnior na escola de música Hugo Belezia e me apaixonei pelo instrumento imediatamente”.
Jovem conheceu o instrumento aos 12 anos e hoje consegue viver da música
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O jovem conta que quando percebeu que tinha talento, começou a pegar gosto pela música. “minha família, meus amigos, meus professores de música, essas pessoas sempre me apoiaram e compartilharam desse mesmo sonho de serem músicos profissionais e é isso que me faz seguir firme nessa carreira de músico”.
Paulo Henrique faz parta da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, hoje mora na capital e consegue viver da música. Também já morou em Tatuí (SP) em 2022, quando estudava no Conservatório de Música com o professor Marcelo de Jesus.
O Conservatório e a Orquestra Jovem são apenas os primeiros passos do planos do músico itapevense. “Meu sonho é entrar na academia da OSESP e depois entrar numa grande orquestra profissional e ser um solista profissional”, projeta.
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