15 de janeiro de 2025

Tupã tem mais da metade dos casos confirmados de chikungunya no estado de São Paulo


Estado de São Paulo tem 42 casos, enquanto Tupã tem 26. O município de Queiroz (SP) também registrou um caso. Aedes aegypti é o transmissor da dengue, vírus zika e chikungunya
Divulgação
Nesta quarta-feira (15), Tupã (SP) confirmou 26 casos de chikungunya, além de 90 suspeitos, representando mais da metade dos registros no estado de São Paulo, que tem 42 casos. Em Queiroz (SP), cidade vizinha a Tupã, foi registrado um caso.
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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Tupã, os casos começaram a ser registrados em abril de 2024. Em dezembro, houve uma “explosão” com 142 confirmações, totalizando 246 casos no ano passado.
As equipes estão atuando na nebulização de casa em casa, feita com produto botânico que não prejudica os pets, também no bloqueio de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Além da chikungunya, o município teve 116 casos confirmados de dengue em dezembro.
Testes realizados pela Secretaria de Saúde indicam que 81% dos casos suspeitos de chikungunya estão sendo confirmados na cidade.
Além das ações de combate à doença, a prefeitura iniciou a limpeza e roçagem de terrenos para eliminar possíveis criadouros do mosquito. A ação foi intensificada após o grande volume de chuvas em novembro e dezembro.
O que é chikungunya?
A chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, principalmente pela picada da fêmea.
Não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Quando sentir os sintomas, o indicado é procurar a unidade de saúde mais próxima, imediatamente. A automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente. A terapia utilizada nestes casos é de suporte sintomático, hidratação e repouso.
O período de recuperação, em geral, é de 10 dias após o início dos sintomas. No entanto, em alguns casos as dores nas articulações podem persistir por meses. Nesses casos, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica.
Após a picada do Aedes aegypti, início dos sintomas ocorre de dois a 10 dias, podendo chegar a 12 dias
Pixabay/Divulgação
Locais que têm matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros e vetores ocorrem naturalmente, são considerados como áreas de risco e devem ser avaliados pela Vigilância Epidemiológica de cada município.
Outro método de prevenção é realizar mutirões de limpeza nos bairros, conscientizando os moradores sobre as doenças que o Aedes aegypti transmite, além de evitar o acúmulo de água parada em recipientes espalhados pela casa.
Além do combate aos mosquitos, o uso de repelente nas partes expostas do corpo é uma medida de proteção.
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