18 de novembro de 2024

Um ano após choro na estreia, Ana Castela volta ao palco principal de Barretos e encanta arena lotada

‘Boiadeira’ chamou menina ao palco para um dueto em ‘Dona de Mim’, comemorou o retorno ‘sem chorar’ desta vez e repetiu o cavalo gigante que marcou o show de 2023. Ana Castela encanta arena em Barretos um ano após choro histórico
Um ano após o choro histórico pela emoção de estrear no palco principal da Festa do Peão de Barretos, Ana Castela voltou na noite deste sábado (17) ao maior templo da música sertaneja para ser novamente reverenciada. Maior fenômeno da nova geração, a “boiadeira” retornou mais madura e tranquila, mas com o mesmo êxtase que provoca na apaixonada plateia formada por adultos e crianças.
Crianças, essas, que seguem sendo um dos pilares do público de Ana. Tanto que, em um momento fora do protocolo, a artista puxou uma menina que estava próxima ao palco e fez um dueto com a pequena em “Dona de Mim”. Depois, a cantora ainda liberou o microfone para a garota dizer para a arena completamente lotada do maior rodeio da América Latina que se chamava Heloísa e quer ser “professora de português” quando crescer.
Depois de dar atenção à menina, Ana destacou uma diferença do público de Barretos para os seus shows tradicionais. “Esse aqui é meu primeiro show no ano que não tem 20 mil crianças. Tem 10”, brincou.
Boiadeira emendou hits na terceira noite da Festa do Peão de Barretos 2024
Ricardo Nasi/g1
Outro momento apoteótico foi quando a artista repetiu a cena de 2023 e levou um cavalo gigante ao palco, que já se tornou sua marca registrada. A entrada da estrutura foi na canção “Solteiro Forçado”, a mesma em que ela desabou em choro no ano passado, depois de não atingir o tom que queria.
Público encantado
A apresentação começou com a tradicional sequência de “Pipoco”, a primeira canção que levou a “boiadeira” ao top-1 do Brasil, “As meninas da pecuária”, “Bombonzinho”, gravada com Israel e Rodolffo, “Palhaça”, que tem participação de Naiara Azevedo.
“Boa noite, Barretão. Que alegria poder estar de volta. Que alegria poder estar de volta e não chorar. Obrigado a todos os que vieram. Inclusive os que vieram para ver o Jorge e Mateus. Quem não viria, né? Até eu já vim. Uma boa bebedeira pra vocês. Uma boa ressaca também. E que Deus abençoe o rolê”, brincou Ana, com o tradicional bordão de inícios de shows.
Boiadeira emendou hits na terceira noite da Festa do Peão de Barretos 2024
Ricardo Nasi/g1
Na sequência, veio “Roça em mim”, lançada com Zé Felipe e o amigo Luan Pereira, “Canudinho”, feat com Gusttavo Lima, e a música que a revelou para o Brasil: “Boiadeira”. Antes de “Fronteira”, que tem participação do namorado Gustavo Mioto, Ana regeu a plateia como se fosse uma maestrina e coordenou uma “ola” que passou por todos os setores do estádio de rodeios.
O show seguiu com lançamentos mais recentes de Ana como “Dejavù”, com Luan Santana, “Foi intenso”, gravada ao lado de Zé Neto e Cristiano, e “Saudade do seu love”, lançada em parceria com DJ Guuga. As canções sempre com participações é um padrão nos shows da “boiadeira”. Depois que ganhou projeção nacional, ela gravou com dezenas de artistas brasileiros de vários gêneros.
É o caso de “Pega Cabuloso”, que veio a seguir e tem feat com Nattan. Depois, veio a sequência de “modões”, a maioria que estão presentes no projeto mais recente de Ana, o álbum “Herança Boiadeira”, no qual ela faz regravações de canções sertanejas que têm algum significado para ela.
No show, a artista decidiu apresentar: “Sinônimos”, que gravou com Chitãozinho e Xororó especialmente para a trilha sonora da novela “Terra e paixão, da TV Globo, “Tentei te esquecer”, eterna na voz de Matogrosso e Mathias, “Cachaçeiro”, lançada junto com Eduardo Costa”, e “Canarinho Prisioneiro”, de Chico Rey e Paraná, que ela sempre homenageia o pai.
Boiadeira emendou hits na terceira noite da Festa do Peão de Barretos 2024
Ricardo Nasi/g1
A partir daí, veio uma das canções mais aguardadas pelo público, “Nosso Quadro”, seguida da recém-lançada “Minha Herança”, que fala sobre referências familiares no amor à vida no campo. “Tô voltando” encerrou o bloco de canções mais românticas para começar uma das partes mais agitadas da apresentação.
“Ram Tchum”, lançada com Dennis, e “Dia de Fluxo”, fizeram a temperatura do show voltar a ficar mais alta, e, mais uma vez, Ana se mostrou afinada com o ballet, dançando todos os passos. Como é tradicional “Clima de Rodeio”, do famoso refrão “Alô, galera de cowboy”, encerrou mais um show marcante de Ana Castela em Barretos, uma tradição que está longe de acabar.
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