3 de outubro de 2024

‘Um ano de gratidão’, diz mãe sobre primeiro aniversário dos sêxtuplos de Colatina, no ES

Henry, Lucca, Maytê e Eloá nasceram no dia 1º de outubro, em Colatina. Dois bebês não resistiram. Crianças são prematuras extremas e precisam de acompanhamento de fisioterapeutas e pediatras. Quezia Romualdo, seu marido Magdiel, a filha mais velha Heloísa e a família comemoram o aniversário de Maytê, Henry, Lucca e Eloá, os sêxtuplos de Colatina
Reprodução/Redes sociais
Os sêxtuplos de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, completaram 1 ano de vida nesta terça-feira (1º) e comemoram a data com a família. Os pequenos Henry, Lucca, Maytê e Eloá engatinham pela casa, interagem e até bateram palminhas para celebrar o dia especial em casa. Quezia Romualdo contou ao g1 como foi a experiência durante esse primeiro ano de vida dos filhos.
“Um ano de gratidão. Passamos por várias lutas, mas o Senhor nos ajudou, nos abençoou. Todos estão desenvolvendo muito bem, com muita saúde”, comentou a mãe.
Devido a prematuridade, dois bebês, Matteo e Theo não resitiram. Para os pais, os filhos serão sempre os sêxtuplos de Colatina.
Gravidez delicada

A dona de casa foi acompanhada de perto por uma equipe multidisciplinar e foi internada com 23 semanas de gestação. O nascimento dos bebês Théo, Matteo, Lucca, Henry, Maytê e Eloá aconteceu no dia 1° de outubro em um parto que durou 10 minutos.
O g1 acompanhou Quézia desde a descoberta da gravidez, em maio de 2023, dois dias antes do Dia das Mães. A dona de casa é casada com o marceneiro Magdiel Costa e já era mãe da pequena Heloísa, de 5 anos.
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Bebês Maytê, Henry, Lucca e Eloá, os sêxtuplos de Colatina, no Espírito Santo, comemoram 1 ano de vida
Reprodução/Redes sociais
Os pequenos nasceram prematuros extremos e por isso, alguns precisaram ficar mais de 120 dias internados. Após a alta, eles passam por acompanhamento semanal de fisioterapia, dentre consultas com pediatras e oftalmologistas.
“O único médico que ainda não levamos foi na fonoaudióloga, mas vamos levar em breve. Eles só devem ficar liberados da fisioterapia quando começarem a andar, mas todos os médicos que acompanham disseram que eles estão se desenvolvendo muito bem sem nenhuma sequela neurológica”, disse Quezia.
A rotina de cuidados inclui a troca de cerca de 50 fraldas por dia, idas a vários médicos de rotina e a ajuda diária da irmã mais velha.
“A Heloísa ama brincar com eles e me ajuda muito também. Escolhe roupa, pega fralda. Eles amam brincar com ela, ficam muito felizes”, relatou Quezia.
No dia do aniversário, os bebês comemoraram com os pais, a irmã mais Heloísa e os avós de Magdiel, marido e pai das crianças.
“Fizemos uma comemoração em casa mesmo, com um bolinho, pizza. A festa maior está marcada para o dia 26 de outubro e o tema será Disney, com tudo muito alegre e colorido”, contou a dona de casa.
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A mãe relatou que Henry e Lucca já engatinham pela casa toda e a Maytê também começou a seguir os passos dos irmãos. Além disso, todos já iniciaram a introdução alimentar.
“Os meninos estão bem espertinhos, mais adiantados, sentam sozinhos, levantam, só não andam sozinhos ainda. A Eloá agora está interagindo mais. Mas todos estão muito tagarelas. Já sobre comida, o Henry come tudo que a gente dá. Só a Maytê, que foi só fazer um ano, que começou a comer devagarzinho”, explicou a mãe.
Rotina puxada
A vida da família mudou totalmente após a notícia da gravidez. Eles reformaram a casa para receber os bebês e desde o início fizeram acompanhamento médico.
Quezia segura Henry, enquanto Magdiel segura Maytê. Pais contaram como foi a rotina dos sêxtuplos, que nasceram no ES
Reprodução/Redes Sociais
Após o período em que ficaram internados, a dona de casa contou que os primeiros meses foram marcados por privação de sono.
“Como eles são muito prematuros, eu precisava acordar de 3 em 3 horas para monitorar, alimentar. Atualmente, aos sete meses, eles já dormem a noite toda. E isso é um alívio para a gente também”, comentou a mãe.
Segundo Quezia, a noite de sono só foi conquistada porque o casal estabeleceu uma rotina para as crianças. Ela destacou ainda que toda a despesa da família passou a ser multiplicada por quatro.
“É roupinha, remédio e leite para quatro bebês. As despesas aumentaram muito. Por dia, são cerca de 40 a 50 fraldas para os quatro”, destacou.
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