Primeira fase do vestibular foi aplicada neste domingo (21). Gabarito oficial será divulgado pela Comvest na quarta-feira (23). Estudantes na 1ª fase do vestibular Unicamp 2025 em Piracicaba
Antonio Trivelin/g1
A pedido do g1, professores do cursinho Oficina do Estudante elegeram as 10 questões mais difíceis da primeira fase do vestibular 2025 da Unicamp. Veja, abaixo, a lista e a resolução de cada pergunta. A prova foi aplicada no domingo (20) e teve abstenção de 7,1%, a segunda menor dos últimos dez anos.
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“A Unicamp apresentou uma prova muito bem feita, como é de se esperar. […] Foi uma prova que exigiu dos alunos uma boa leitura, concentração e interpretação de gráficos, como tem sido a tendência nos últimos anos”, avaliou o diretor do Curso Pré-Vestibular do Oficina, Wander Azanha.
As questões foram organizadas com base na versão Q e Z da prova. Todas as provas podem ser acessadas abaixo. As questões são as mesmas em todos os modelos de prova, com mudança somente na ordem.
Provas Q e Z
Provas R e W
Provas S e X
Provas T e Y
👀 10 questões mais difíceis, segundo os professores
Geografia – 7
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Física – 10
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Física – 13
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Inglês – 17
História – 30
Gramática – 35
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Literatura – 43
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Matemática – 55
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Química – 60
Biologia – 72
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Os candidatos tiveram cinco horas para resolver o exame, que abordou enchentes no Rio Grande do Sul, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o conflito entre Israel e Palestina, a geração Z e até a música “Macetando”, hit do carnaval 2024.
A prova teve 72 questões de múltipla escolha divididas entre linguagens e matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Confira, abaixo, as considerações dos professores sobre o conteúdo cobrado pelo Vestibular Unicamp 2024.
📝 Como foi a prova?
Com base nas avaliações dos professores de cada disciplina, o diretor do Curso Pré-Vestibular do Colégio Oficina do Estudante, Wander Azanha, apontou o nível de dificuldade da prova.
“No geral, a Unicamp apresentou uma prova muito bem feita, como é de se esperar. Em geografia, notamos uma facilidade maior em relação aos anos anteriores, enquanto em português, houve um leve aumento na dificuldade”, disse Azanha.
“Foi uma prova que exigiu dos alunos uma boa leitura, concentração e interpretação de gráficos, como tem sido a tendência nos últimos anos”, finalizou.
Geografia
Azanha definiu a prova de geografia como uma “surpresa agradável” ao afirmar que foi “um pouco” mais fácil que as cobradas nos últimos anos. “Houve questões sobre a Amazônia Azul, conflitos (Israel e Palestina, Venezuela, Rússia e Ucrânia), eventos climáticos como enchentes no Rio Grande do Sul, urbanização e cartografia”.
“Algumas questões exigiam uma análise um pouco mais minuciosa, mas, no geral, a prova foi mais acessível do que em anos anteriores”, completou.
Inglês
No inglês, segundo Wander, foram sete questões de nível médio. “Uma delas, bastante fácil, tratava de reportagens, além de temas como posts do Instagram, gráficos, poemas e pesquisas”, disse.
“Também houve questões sobre conflitos (Israel e Palestina) e tópicos atuais como inteligência artificial e falsas imagens na internet, destacando temas importantes”, completou.
Matemática
Em matemática, o coordenador do cursinho apontou que o nível de dificuldade foi menor que ano passado, com enunciados mais curtos. Wander citou a questão sem solução que foi anulada pela comissão organizadora.
“Contudo, houve uma questão, a 53, para a qual não encontramos uma alternativa correta. As questões incluíam temas como geometria com triângulos e transformações trigonométricas”, disse.
Biologia
O diretor do cursinho aponta que a prova conseguiu abarcar todos os tópicos possíveis, incluindo botânica, biomas (com destaque para o mangue), genética, zoologia, citologia e evolução. “Apesar de abordar vários tópicos, o nível geral foi considerado médio”, completou.
Literatura
Segundo Azanha, “houve uma divisão equilibrada, com três questões mais fáceis e três mais difíceis, tornando a prova de nível médio”.
“A Unicamp introduziu uma comparação entre obras, algo que não tinha sido feito anteriormente, trazendo uma reflexão literária importante. Acreditamos que quem leu os livros se saiu bem na prova”, completou.
Gramática
Já em gramática, o nível foi o esperado, com questões sobre comunicação verbal e não verbal, embora algumas fossem um pouco mais difíceis do que nos anos anteriores.
História
“Divisão bem balanceada, com três questões gerais, três sobre o Brasil e duas sobre a América”, destacou o professor.
“Foi uma prova um pouco trabalhosa, que exigia uma boa dedicação para leitura, reflexões mais densas e algumas alternativas não muito óbvias”, completou.
Química
Em química, foram abordados conteúdos vistos durante o ensino médio, com destaque para gráficos e tópicos importantes, como biocombustíveis e química ambiental.
Física
Por fim,.
Em física, o nível foi médio, com muita atenção voltada para leitura de gráficos e contextualização. Não houve questões de óptica geométrica, mas foram abordados temas importantes como mecânica, termologia, termodinâmica, ondulatória e eletricidade.
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