O g1 apurou que a maior parte das atividades foi paralisada por causa da greve. A principal reivindicação dos grevistas envolve os salários dos servidores. Unifesp em São José dos Campos
Divulgação/Prefeitura de São José dos Campos
Após corte de verbas, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de São José dos Campos decidiu aderir à greve das instituições federais a partir desta segunda-feira (29).
O g1 apurou que a maior parte das atividades foi paralisada por causa da greve. A principal reivindicação dos grevistas envolve os salários dos servidores. Os professores de instituições federais pedem que o reajuste salarial seja de 22%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em maio de 2024, 2025 e 2026.
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Outra cobrança da categoria é a necessidade de mais investimentos nas instituições federais, para que haja melhorias no ensino e na estrutura dos prédios.
Em nota, o Ministério da Educação informou que “segue atento ao diálogo e à negociação e a busca pelo melhor encaminhamento possível para as demandas de técnicos e professores das universidades e dos institutos federais”.
Ainda segundo o Ministério, “a valorização dos servidores e a resolução do impasse interessa ao MEC e a toda a sociedade”.
A reitoria da Unifesp afirmou que “respeita o direito de greve e que está dialogando com o comando local de greve para tentar manter as atividades essenciais”.
Greve no IFSP
Unidades do Instituto Federal de São Paulo também estão em greve na região. As atividades estão suspensas desde o dia 4 de abril em São José dos Campos, Jacareí, Caraguatatuba, Campos do Jordão e Bragança Paulista, segundo o sindicato da categoria.
A greve acontece em todo o país e por tempo indeterminado. Entre as principais reivindicações, estão a reestruturação de carreira dos servidores, reajuste salarial de 34,32% para técnicos administrativos e 22,71% para os docentes, além de recomposição do orçamento dos institutos.
O governo federal disse que fez uma proposta concedendo reajuste de 9% em janeiro de 2025 e mais 2,5% em maio de 2026 e que o Ministério da Gestão e Inovação em serviços públicos segue aberto ao diálogo com os servidores da área de educação.
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