Projeto é voltado para o desenvolvimento de soluções tecnológicas e científicas para a região e conseguiu R$ 20 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Retorno das aulas foi adiado para cursos de graduação, pós-graduação e cursos técnicos
Ascom/Unimontes
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) anunciou a criação do Centro de Excelência do Semiárido (SERTÃO). O projeto, voltado para o desenvolvimento de soluções tecnológicas e científicas para a região, conseguiu R$ 20 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Segundo a Unimontes, o centro terá como foco pesquisas para minimizar os impactos das mudanças climáticas, combater a desertificação e promover o desenvolvimento sustentável. A proposta foi formalizada em março deste ano.
“Este é um marco para o Norte de Minas e para toda a comunidade acadêmica. O SERTÃO vai reunir diversos campos do conhecimento e promover uma verdadeira sinergia entre a ciência, a inovação e as necessidades do semiárido”, falou a pró-reitora de Pesquisa da Unimontes, professora Maria das Dores Magalhães Veloso, em informações divulgadas pela universidade.
“A combinação de tecnologias como IA e IoT [Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT)] com áreas como agroeconomia e biodiversidade permitirá o desenvolvimento de soluções práticas e inovadoras para os desafios da região”, acrescentou o coordenador do Centro de Excelência do Semiárido, Allysson Steve Mota Lacerda.
Conforma a Unimontes, a intenção é que o centro se torne a principal referência em pesquisas sobre o semiárido até 2030. As atividades devem começar ainda neste ano, os primeiros passos serão a seleção de bolsistas e a organização de programas de pré-aceleração de projetos, capacitações e eventos para a comunidade acadêmica.
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