Claudia Sheinbaum é a favorita, e Xóchitl Galvez, a segunda nas pesquisas para a presidência do México. Eleições acontecem neste domingo (2). Pessoas seguram cartazes em apoio ao candidato presidencial da oposição do México, Xochitl Galvez.
REUTERS/Luis Cortes
As urnas das eleições mexicanas deste domingo (2) foram fechadas, com a expectativa de que o país fará da esquerdista Claudia Sheinbaum, a candidata do partido governista, sua primeira mulher presidente. O vencedor deverá iniciar um mandato de seis anos em 1º de outubro deste ano.
Depois de um dia de votação, marcado pela violência e pelo assassinato de duas pessoas em locais de votação no estado de Puebla, as urnas foram fechadas em grande parte do México por volta das 20h de Brasília. Os primeiros resultados preliminares são esperados a partir de 23h neste domingo.
Quase 100 milhões de mexicanos puderam votar nas eleições de domingo. Outros cargos em disputa incluem o de prefeito da Cidade do México, oito governos e ambas as câmaras do Congresso. Cerca de 20 mil cargos eleitos estão em votação, o maior número na história do México.
A eleição no México neste ano já é considerada a mais violenta da história moderna, com o assassinato de 38 candidatos. A violência despertou preocupações sobre a ameaça dos cartéis de drogas em guerra à democracia.
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