Em fevereiro, a cesta básica o estado apresentou um custo de R$ 660,60. Número representou 46,78% da renda mensal do trabalhador no estado e está alinhada com outras cidades que também registraram variação positiva. Governo do Amapá investiu cerca de R$13 milhões na compra das cesta básicas
Wiilian Amanajás/Rede Amazônica
O valor da cesta básica no Amapá é um dos menores do Brasil. Em fevereiro, a cesta básica de Macapá apresentou um custo de R$ 660,60, representando 46,78% da renda mensal do trabalhador.
O levantamento foi feito pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), seguindo a metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A avaliação é feita em 17 estados brasileiros.
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Os dados obtidos pela Seplan são dos dois primeiros meses de 2024. A variação foi detectada em alguns dos produtos, como o feijão, que apresentou uma alta percentual de 19,45%, acompanhando a média nacional.
Valores dos itens da cesta básica por quilo no Amapá:
Arroz Polido – R$ 3,60
Feijão jalo – R$ 4,50
Farinha de mandioca – R$ 3,00
Tomate – R$ 12,00
Banana – R$ 7,50
Alcatra – R$ 4,50
Leite caixa – R$ 6,00
Manteiga – R$ 0,75
Pão francês – R$ 6,00
Óleo de cozinha (litro) – R$ 0,75
Café moído – R$ 0,30
Açúcar – R$ 3,00
Foi registrando um aumento de 2,05% no valor da cesta básica entre as capitais do Brasil. Macapá está alinhada com outras cidades que também registraram variação positiva, como Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Campo Grande, Curitiba e Belo Horizonte.
O Francisco Costa, chefe da Coordenadoria de Pesquisas e Estratégias Socioeconômicas e Fiscais da Seplan, destacou que a isenção do Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Produtos (ICMS), é um incentivo fiscal para os itens que compõem a cesta básica.
“Essa variação positiva nos preços reforça a necessidade de um acompanhamento contínuo e de políticas direcionadas para diminuir o impacto de aumento nos custos para a população. Assim, é possível ter uma visão ampla da dinâmica econômica amapaense e estabelecer planos e ações efetivas para possibilitar o acesso a itens essenciais e manter o poder de compra da população”, disse Francisco.
A pesquisa busca alinhar os valores da cesta básica em conformidade com as leis que regulamentam o salário mínimo, garantindo a alimentação de pessoas adultas no período de um mês, com a quantidade ideal de proteínas, calorias e demais.
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