26 de dezembro de 2024

Vaz Monteiro passa a oferecer atendimento em Cardiologia pelo SUS

Serviço disponível mediante autorização prévia das prefeituras
Crédito: Divulgação
O Departamento de Cardiologia do Hospital Vaz Monteiro, em constante atividade, continua oferecendo a Lavras e região avanços em diagnóstico e terapêutica cardiovascular de maneira ímpar para uma instituição do interior de Minas Gerais.
Reinaugurada a pouco mais de um ano, com a instalação do modelo mais avançado de equipamento de Hemodinâmica, marca GE (General Eletric), a Divisão de Hemodinâmica do hospital vem mantendo suas atividades com força total, tendo realizado apenas em 2024 cerca de 800 procedimentos, tanto em caráter eletivo como de urgência ou emergência.

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Para o Dr. Dirceu Dias Barbosa Sobrinho “como o serviço do Vaz Monteiro é o único da cidade que funciona todos os dias e de forma contínua, com raras interrupções, isso gera segurança aos médicos e aos pacientes em contar com atendimento tanto para procedimentos programados como emergenciais”.
Somente na última semana, o Vaz Monteiro realizou diferentes procedimentos avançados, como cateterismos, angioplastias de coronárias com implantes de stents e desobstrução coronariana por rotablator, além de estudos eletrofisiológicos com ablação de arritmias cardíacas complexas, correção de estenose de aorta através do tratamento percutâneo (TAVI) e implantes de Cardiodesfibrilador (CDI).

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O Vaz Monteiro é um dos únicos hospitais do Brasil que realiza terapêuticas avançadas, como Modulação Cardíaca para quadros de Insuficiência Cardíaca grave e implante de Mitraclip para doenças graves da valva Mitral.
“O Mitraclip geração IV é uma prótese desenvolvida para tratar a insuficiência mitral grave em pacientes com alto risco para as cirurgias tradicionais, que demandam abertura do tórax. Com o Mitraclip o reparo da válvula é feito através do acesso por uma veia, com menor tempo e bem menos complicações”, segundo o Dr. Marcos Cherem.

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A modulação cardíaca é uma terapêutica inovadora para os casos de insuficiência cardíaca, quando o coração perde boa parte da capacidade de bombeamento sanguíneo, ocasionando sintomas como cansaço, palpitações, tonteiras, inchaço nas pernas, entre outros. Apenas instituições com alta capacidade técnica e humana são capazes de realizar esse procedimento.
“Com a implantação de um modulador, a principal câmara do coração, o ventrículo esquerdo, que não consegue realizar de maneira adequada suas funções, passa a ter um estímulo eletrônico, controlado, para que consiga melhorar de maneira progressiva e continuada sua performance, proporcionando ganho significativo da qualidade de vida”, continua o Dr. Marcos.
A TAVI, considerada hoje o método de escolha para troca de valva aórtica defeituosa em pacientes idosos ou que já se submeteram previamente a cirurgias abertas com implante de biopróteses aórticas, é um procedimento em que a válvula cardíaca defeituosa, que não está funcionando bem, comprometendo a circulação do sangue a partir do coração,
“é substituída por uma prótese, sem necessidade de retirada da válvula natural, utilizando apenas punções por artérias femurais, não havendo qualquer abertura da cavidade torácica. Na maioria das vezes é realizada apenas com sedação, sem necessidade de anestesia geral”, explica o Dr. Antônio Alceu dos Santos.
Uma boa notícia é que através de um credenciamento extraordinário feito pelo governo federal, com repasse ao governo do estado e prefeituras, o Vaz Monteiro está conseguindo realizar alguns procedimentos do SUS que antes não eram autorizados por serem classificados como “alta complexidade”, sendo que apenas no mês de setembro, já foram feitos implantes de marcapasso e angioplastias de coronárias com implantes de stents, devidamente autorizados pelas prefeituras de origem dos pacientes.
“Temos como objetivo conseguir o credenciamento pleno pelo SUS para ampliar o atendimento a todos os segmentos da nossa população, mas isso depende basicamente das liberações pelas prefeituras, governos estadual e federal”, afirmou o Dr. Marcos Cherem.
Responsável técnico: Dr. Ricardo Gama de Oliveira (CRM: 20.725)

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