O objetivo da construção é ligar a Zona Leste da cidade ao Centro, evitando a passagem em nível, aliviando, assim, os congestionamentos causados pela circulação do trem. Viaduto Roza Cabinda após inauguração
Prefeitura/Divulgação
O viaduto Roza Cabinda foi inaugurado na tarde de sexta-feira (28) em Juiz de Fora com objetivo da de ligar a Zona Leste da cidade ao Centro, evitando a passagem em nível, aliviando, assim, os congestionamentos causados pela circulação do trem.
Para isso, o trânsito na cidade terá alterações. Veja abaixo o que vai mudar após a inauguração do viaduto.
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A construção foi iniciada no fim de maio do ano passado, com investimento inicial estimado em R$ 20 milhões, e previsão de entrega para maio de 2024.
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Trânsito
Os ônibus das linhas 400, 408, 413, 415, 420, 423, 425 426, 427, 427, 428, 429 , 435, 436 e 448 voltam ao itinerário normal pela Rua Benjamin Constant e depois seguem pela Rua Jarbas de Lery dos Santos e Avenida Getúlio Vargas;
A Rua Benjamin Constant está novamente liberada para o trânsito de veículos vindos da Avenida Francisco Bernardino, inclusive dos ônibus urbanos;
As ruas Francisco Maia e José Calil Ahouagi, de acesso ao estacionamento do Santa Cruz Shopping, também estão liberadas;
Todo o trânsito oriundo do Bairro Vitorino Braga também terá como opção o viaduto Roza Cabinda para seguir para o Centro da cidade;
Já os motoristas que trafegam pela Avenida Francisco Bernardino ainda não poderão seguir pela avenida sentido Mergulhão ou Rua Barão de Cataguases, ou virar à esquerda na Rua Benjamin Constant.
A Prefeitura informou que o trânsito na Avenida Francisco Bernardino, no cruzamento com a Rua Benjamin Constant só será liberado quando os trabalhos de urbanização e travessia forem concluídos.
A obra fez parte de um acordo ferroviário entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e MRS, onde o Governo Federal entrou com R$ 16 milhões e a Prefeitura R$ 4 milhões.
Primeiro viaduto com nome de mulher
Com a presença de Lula, viaduto Roza Cabinda é inaugurado em Juiz de Fora
Victória Jenz/g1
O nome do viaduto é uma homenagem a Roza Cabinda, primeira negra a utilizar a Justiça para obter a liberdade em Juiz de Fora. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU), trata-se da primeira estrutura do município a receber nomenclatura de uma mulher.
Roza nasceu na África, embarcada no Porto de Cabinda. Foi sequestrada e trazida para o Brasil para ser escravizada.
Escrava da família Halfeld, em 1873, ofereceu a eles o valor pelo qual havia sido avaliada em 1867 e requereu a liberdade, mas teve o pedido negado pelo comendador Henrique Halfeld, patriarca da família.
Ela, então, apadrinhada pelos filhos do comendador, entrou na Justiça e, enfim, conseguiu a liberdade.
A africana também dá nome a Medalha Roza Cabinda, prêmio que reconhece a luta das mulheres que contribuem para avanço de Juiz de Fora. A iniciativa foi criada como uma espécie de contrapartida a Medalha Henrique Halfeld, que costuma homenagear homens.
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