Quatro imunizantes estão disponíveis pelo sistema público de saúde e um, apenas pela rede privada. Crianças são a faixa etária mais atingida pela doença, que pode deixar sequelas e até matar. Vacinação é a principal forma de prevenção da meningite
Valter Campanato/Agência Brasil
Diante do aumento de casos de meningite em Alagoas, cresce também procura por vacinas, que são a principal forma de prevenção da doença. Quatro imunizantes estão disponíveis pelo sistema público de saúde e um, apenas pela rede privada (veja quem pode tomar e locais de vacinação mais abaixo).
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A meningite é uma doença que pode deixar sequelas, como perda da audição e visão, epilepsia e paralisia cerebral. Em casos mais graves, pode até matar. As crianças são a faixa etária mais atingida, principalmente as menores de 5 anos.
A vacina que não está disponível na rede pública é a meningocócica B, que protege contra a forma bacteriana da doença, a mais letal. Uma audiência pública será realizada na tarde desta quarta-feira (21) para debater o cenário da meningite em Alagoas e a viabilidade de introdução dessa vacina na rede pública.
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De janeiro a junho de 2023, Alagoas registrou 29 casos de meningite, sendo 21 em Maceió. Na época, o Ministério da Saúde reconheceu que a capital passava por um surto da doença. Este ano, os números aumentaram: nos primeiros seis meses, foram 39 casos em todo o estado, sendo 19 em Maceió.
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Quais vacinas estão disponíveis e quem pode tomar?
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), quatro vacinas estão disponíveis a qualquer época do ano em todos os postos de saúde (veja lista mais abaixo). Não é preciso esperar a campanha nacional. São elas:
Vacina meningocócica (Conjugada) – protege contra a doença meningocócica causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Como tomar:
Crianças a partir de 2 meses recebem duas doses, sendo a primeira aplicada aos 3 meses de idade e a segunda, aos 5 meses. Também são indicadas 3 doses de reforço, sendo uma entre 12 e 15 meses, outra entre 5 e 6 anos e mais um entre 11 e 12 anos de idade.
Crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, caso não tenham recebido a vacina na infância, são recomendadas 2 doses com um intervalo de 5 anos. Caso tenham tomado pelo menos uma dose antes dos 10 anos, é recomendado uma dose de reforço aos 11 anos ou com um intervalo de pelo menos 5 anos após a última dose.
Entre 20 e 59 anos, apenas uma dose é recomendada e a sua indicação depende da situação epidemiológica.
Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) – protege contra as doenças causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. Como tomar:
Crianças até 5 anos de idade recebem duas doses da vacina, sendo uma aos 2 e outra aos 4 meses, seguidas de um reforço aos 12 meses de idade.
Pentavalente – protege contra as doenças causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, além de difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. Como tomar:
Crianças a partir de 2 meses de idade recebem 3 doses, que são aplicadas aos 2, 4 e 6 meses. Também pode ser indicado um reforço entre 12 e 18 meses de idade.
BCG – protege contra as formas graves da tuberculose, como a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa. Como tomar:
Crianças até 5 anos de idade recebem uma dose única ao nascer, se seu peso for igual ou maior que 2 kg. Se o o peso for inferior a 2 kg, a vacinação deve ser adiada até que o recém-nascido atinja esse peso.
Pessoas que convivem com portadores de hanseníase recebem a dose em qualquer idade.
Já a vacina meningocócica B, que protege contra a doença meningocócica causada pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo B, está disponível apenas na rede privada. O valor é de, em média, R$ 500 por dose. Como tomar:
Crianças recebem a 1ª dose aos 3 meses de vida, a 2ª dose aos 5 meses de vida e uma dose de reforço entre os 12 e 15 meses.
Pessoas de 2 a 50 anos que nunca receberam a vacina antes recebem 2 doses com um intervalo de um mês entre cada uma delas.
Onde tomar as vacinas disponíveis na rede pública?
UBS Osvaldo Brandão Vilela
Unidade de Saúde da Família (USF) Reginaldo
PAM Salgadinho
Unidade de Referência Dr. Diógenes Jucá Bernardes
UBS PAM Dique Estrada
USF Jardim São Francisco
USF Prof. Durval Cortez
USF CAIC Virgem dos Pobres
USF Tarcísio Palmeira
USF Hélvio Auto
Complexo Lourenço Vasconcelos
Unidade de Referência Roland Simon
UBS São Vicente de Paula
USF São José – Canaã
UBS Maria Tereza Holanda
USF Ouro Preto
USF Paulo Oliveira Costa (UDA CESMAC)
Unidade de Referência Pitanguinha
USF João Sampaio
USF Edvaldo Silva
USF Cláudio Medeiros
UBS Geraldo Melo
USF José Bernardes Neto
USF Paraíso do Horto (AMACOPH)
UBS José Guedes de Farias (ZEZITO)
UBS BEBEDOURO
Unidade de Referência Dr. Antônio de Pádua Cavalcante/ PAM Bebedouro
USF José Araújo Silva
UBS José Tenório
UBS Felício Napoleão
USF Paulo Leal
UBS Paulo Waldomiro Alencar
USF José Maria de Vasconcelos Neto
USF Novo Mundo
USF João Moreira
Unidade de Referência João Paulo II
UDA Governador Divaldo Suruagy
USF CAIC Benedito Bentes
USF Frei Damião
USF Carla Nogueira
UBS Arthur Ramos
USF Aliomar de Almeida Lins (PASSAREDO)
USF Robson Cavalcante de Melo
USF Dídimo Otto Kummer (CARMINHA)
Unidade de Referência Hamilton Falcão
UBS Dr. Djalma Loureiro
UBS José Pimentel Amorim
USF Rosane Collor
USF João Macário
Clínica da Família Village Campestre II
USF Denisson Menezes
USF Vereador Sérgio Quintella
UBS Jorge Duarte Quintela Cavalcante
UBS Tereza Barbosa
USF Graciliano Ramos
USF Galba Novais
USF Village Campestre I
Unidade de Referência Ib Gatto
Unidade de Referência Dr. Walter de Moura Lima
UDA Professor Gilberto de Macedo (UFAL)
USF Pescaria
USF Guaxuma
USF Vanderli Maria de Andrade
USF Dr. Jorge David Nasser
USF São Francisco de Paula
Unidade de Referência Maria Conceição Fonseca Paranhos
UDA José Lages Filho (UNIMA)
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