18 de janeiro de 2025

Veja quem são os 15 policiais presos em operação que investiga assassinato de delator do PCC


Vinícius Gritzbach foi morto em novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos. PMs faziam escolta pessoal de empresário. Montagem com o PM suspeito de atirar em Gritzbach
Reprodução
A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo prendeu nesta quinta-feira (16) 15 policiais suspeitos de envolvimento na morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC. Gritzbach foi morto em novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos.
➡️Um dos presos, o PM da ativa Denis Antonio Martins, é apontado como a pessoa que fez os disparos contra Gritzbach.
Além de Denis, os outros 14 presos eram do núcleo de segurança pessoal do delator e faziam a escolta privada dele.
Em entrevista coletiva nesta quinta, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que ainda não se sabe quem é o mandante do crime.
Para fazer a identificação do atirador, o secretário explicou que foram usadas várias ferramentas de inteligência, incluindo a quebra do sigilo telefônico e o uso de antenas de celular.
Segundo ele, com isso, foi possível saber que o acusado estava no aeroporto no dia da execução. “Uma série de fatores o colocaram na cena do crime”, afirmou.
Veja os nomes dos presos:
Erick Brian Galioni
Jefferson Silva Marques de Souza
Leandro Ortiz
Denis Antonio Martins (atirador)
Giovanni de Oliveira Garcia
Talles Rodrigues Ribeiro
Alef de Oliveira Moura
Julio Cesar Scarlett Barbini
Abraão Pereira Santana
Samuel Tillvitz da Luz
Leonardo Cherry Souza
Adolfo Oliveira Chagas
Wagner de Lima Compri Eicardi
Romarks Cesar Ferreira Lima
Thiago Maschion Angelim da Silva
Operação prende cabo da PM suspeito de atirar em delator do PCC
Policiais vazavam e vendiam informações para criminosos
A investigação da Corregedoria começou após uma denúncia anônima recebida em março de 2024 sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção. O objetivo era evitar prisões e prejuízos financeiros do grupo criminoso.
Segundo a Corregedoria, informações estratégicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva.
Um dos beneficiados era Gritzbach, que usava PMs em sua escolta privada, caracterizando a integração de agentes à organização criminosa.

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