20 de setembro de 2024

Vereador de Cuiabá é preso em operação que investiga lavagem de dinheiro em casas noturnas

O candidato atualmente concorre a reeleição. Ao todo, estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias. Paulo Henrique de Figueiredo (MDB)
Reprodução
O vereador de Cuiabá, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) foi preso durante um desdobramento da Operação Ragnatela, nesta sexta-feira (20). A operação investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital.
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O g1 tenta entrar em contato com o vereador.
Atualmente, o vereador concorre a reeleição. Ao todo,15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT (NIPO) estão sendo cumpridas, segundo a Polícia Federal (PF). Dentre eles, um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.
Operação investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas.
Polícia Federal
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Entenda o caso
Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Paulo Henrique, Luiz Otávio Natalino, de Figueiredo Masson, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves
Reprodução
Mais de 40 mandados de prisão e busca foram cumpridos durante a Operação Ragnatela, contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas de Cuiabá.
A Justiça de Mato Grosso comprovou que agentes públicos da capital ajudavam na concessão de licenças e alvarás, durante a realização dos eventos, para receber dinheiro de integrantes da facção criminosa, responsável pela promoção dos shows. Os investigados movimentaram mais de R$ 79,1 milhões, entre 2018 e 2022.
As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.
*Esta reportagem está em atualização
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