Candidata do PSTU foi a terceira a participar da série de entrevistas da TV Integração. MG1 entrevista Victória Mello, candidata à Prefeitura de Juiz de Fora
A candidata à Prefeitura de Juiz de Fora pelo partido PSTU, Victória Mello, disse nesta quarta-feira (25) ao MG1 que pretende aplicar a tarifa zero no transporte público da cidade e criar Conselhos Populares para que os moradores possam decidir sobre assuntos relevantes.
“Nós achamos que quem deve tomar essas decisões é a classe trabalhadora. São os trabalhadores, aqueles que produzem toda a riqueza que se transforma no orçamento da cidade. Portanto, se a classe trabalhadora é quem tudo produz, ela precisa definir como utilizar esse orçamento, fruto do seu trabalho, da melhor forma para melhorar a vida dos trabalhadores da cidade”.
Ela também comentou sobre a situação dos professores, criação de um Hospital Municipal e desprivatização da saúde.
Victória foi a terceira candidata a participar de uma série de entrevistas do MG1 com os postulantes ao Executivo de Juiz de Fora.
A ordem das entrevistas foi definida em sorteio em acordo com representantes de todos os políticos.
De 23 a 28 de setembro, a apresentadora do MG1, Érica Salazar, entrevista os candidatos na seguinte ordem:
Segunda-feira (23): Ione (Avante)
Terça-feira (24): Isauro Calais (Republicanos)
Quarta-feira (25): Victória Mello Vic (PSTU)
Quinta-feira (26): Júlio Delgado (MDB)
Sexta-feira (27): Margarida Salomão (PT)
Sábado (28): Charlles Evangelista (PL)
O MG1 começa às 11h45 e, durante 15 minutos, os candidatos poderão responder perguntas e apresentar propostas de planos de governo sobre temas importantes.
As entrevistas ficarão disponíveis na íntegra no Globoplay.
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Victória Mello
Luisa Sudré/g1
Transporte
Victória também comentou sobre o transporte público na cidade e manifestou o desejo de implementar a ‘tarifa zero’.
“Iniciar com uma tarifa social rumo à tarifa zero. O passe livre para toda a população, como acontece hoje aos domingos e feriados. Para conseguirmos fazer isso, é fundamental apresentar à população. Hoje, o transporte coletivo está cheio de problemas, muitos problemas”.
Saúde
A candidata também falou sobre a criação de concursos públicos para profissionais de saúde.
“Então, inicialmente, uma contratação emergencial, mas, em seguida, um concurso público para todos os servidores da saúde, incluindo o pagamento do salário nacional para a enfermagem. Além disso, propomos a redução da carga horária da enfermagem, que é de 30 horas, e atendemos à reivindicação histórica de 80 horas, para que os profissionais possam trabalhar com mais qualidade e tranquilidade, permitindo que tenham dois ou três empregos, como normalmente ocorre na saúde empresarial”.
Ela ainda mencionou a criação de um hospital municipal e a desprivatização da saúde:
“A prefeitura precisa ter um projeto muito claro nesse sentido. Fazer gestão junto ao Governo Estadual e ao Governo Federal, desprivatizar a saúde para poder investir nesse projeto”.
Economia
Ainda durante a entrevista, Victória Mello propôs outra forma de cobrar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) na cidade.
“Nós temos setores na nossa cidade, não é? Regiões da nossa cidade, condomínios, tanto na zona urbana quanto na zona rural, não é? Que têm moradores riquíssimos, pessoas ricas e milionárias da cidade. Esse setor da população deve pagar um IPTU muito superior ao que pagam os moradores do restante da cidade, que são da classe trabalhadora, não é? Essa é uma forma, inclusive, de garantir o equilíbrio fiscal na economia da cidade, para que se possa investir nas questões que a cidade necessita e, inclusive, que a gente possa, não é?”.
Cultura
A candidata também explicou sobre o que pretende fazer na área da saúde:
“A nossa proposta, que é organizar a cidade em conselhos populares, inclui um conselho popular de cultura. Hoje existe o Conselho Municipal de Cultura, mas queremos ampliar isso. Desejamos aumentar a participação da população, sobretudo daqueles que produzem cultura nas periferias”.
Meio Ambiente
Victória Mello finalizou a entrevista falando sobre propostas para o meio ambiente.
“Hoje, como é que essa questão é geralmente definida no plano diretor da cidade? O plano diretor das cidades, incluindo Juiz de Fora, sofre muita interferência do que já mencionei na minha primeira fala aqui, dos grandes empresários, sobretudo das construtoras. Portanto, é necessário que a população, através desses conselhos populares que estamos propondo em nossa gestão, discuta as questões que vivência em sua comunidade em relação ao meio ambiente. Essas questões, sim, seriam levadas para um debate mais amplo do plano diretor da cidade, que contemple as necessidades da população”.
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