5 de janeiro de 2025

VÍDEO: Bebê é filmado usando cigarro eletrônico; polícia investiga


Menino fica tossindo após puxar fumaça do cigarro eletrônico. Comercialização, importação e propaganda destes dispostivos são proibidas no Brasil desde 2009. Bebê é filmado usando cigarro eletrônico e polícia investiga caso
A Polícia Civil investiga o caso de um bebê que foi filmado usando cigarro eletrônico, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O vídeo foi publicado no Instagram, de modo que só pessoas próximas podiam vê-lo, mas acabou circulando em grupos na internet.
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O vídeo mostra um bebê no colo de uma jovem. Ela dá o cigarro eletrônico para o menino, que coloca na boca e suga. Na sequência, é possível ver que sai fumaça da boca do bebê, como se ele realmente tivesse fumado. Depois, ele começa a tossir, enquanto a jovem ri.
Ao g1, a polícia informou que a Delegacia de Proteção à Criança de Anápolis abriu um inquérito para investigar o caso. Como o perfil que publicou o vídeo desativou a conta, a primeira ação da polícia foi enviar um ofício à empresa Meta, responsável pelo Instagram, para identificar a pessoa dona do perfil.
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A polícia explicou que existe uma suspeita de que a jovem que aparece com o bebê no colo seja uma adolescente. Caso isso se confirme, a polícia terá que investigar como ela teve acesso ao cigarro eletrônico, já que também é menor de idade.
Fora isso, a polícia também tenta descobrir se a jovem tem algum parentesco com o menino. No vídeo, há uma legenda que diz: “Ai, titia”. Mas ainda não se sabe se a jovem é mesmo tia dele ou apenas uma amiga da família.
Bebê é filmado usando cigarro eletrônico, em Anápolis, Goiás
Reprodução/TV Anhnaguera
Cigarro eletrônico é proibido no Brasil
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil desde 2009.
Recentemente, o regulamento referente aos dispositivos eletrônicos para fumar foi atualizado e foi mantida a proibição vigente desde 2009. A decisão foi tomada após extensa avaliação de seus riscos e impactos à saúde pública brasileira.
Um boletim da Fundação do Câncer revelou que o centro-oeste apresenta o maior índice nacional de adolescentes que já experimentaram cigarros eletrônicos. O estudo diz que, na faixa etária de 13 a 17 anos, 27,4% dos homens e 20,2% das mulheres já utilizaram o dispositivo.
Dentre as capitais do Centro-Oeste, a maior proporção de adultos que utilizam dispositivos eletrônicos com tabaco foi observada entre os homens, especialmente em Goiânia (7,1%). No caso das mulheres, o Distrito Federal registrou o maior percentual de uso (4,7%).
A coordenadora estadual de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria Estadual de Sáude de Goiás, Selma Alves Tavares Oliveira, reforça que estudos científicos comprovam que os cigarros eletrônicos usados rotineiramente levam à dependência da nicotina.
Além disso, conforme a coordenadora, os cigarros eletrônicos provocam queimaduras e lesões que podem ser severas podem ser severas, como convulsões, danos cardiovasculares e pulmonares ou, até mesmo, a morte do usuário.
Cigarro eletrônico.
Reprodução/Jornal Nacional
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