6 de março de 2025

VÍDEO: Cobra bebe água? Registro raro de Píton se hidratando viraliza nas redes sociais


Capitu foi resgatada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em um circo no município de Amambai, onde era usada como atração. Cobra bebe água? Registro raro de Píton se hidratando viraliza nas redes sociais
Cobra bebe água? A resposta é sim! E a píton albina, Capitu, foi flagrada nesse momento raro. Moradora do Bioparque Pantanal, em Campo Grande, a serpente de mais de 2,5 metros aparece em um vídeo bem tranquila enquanto se hidrata. (Veja o vídeo acima).
O vídeo foi compartilhado nas redes sociais do Bioparque e gerou surpresa e curiosidade entre os internautas.
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Por que é raro ver cobras bebendo água?
De acordo com o herpetólogo Willianilson Pessoa, quando as serpentes detectam a presença de humanos, tendem a ficar imóveis, fugir ou parar de beber água. Por isso, é crucial se aproximar desses animais de maneira cuidadosa para não interromper o comportamento que estão realizando no momento.
Todas as serpentes possuem adaptações que lhes permitem sobreviver em ambientes extremos. Algumas espécies podem ficar longos períodos sem beber água, pois não se desidratam facilmente e obtêm a quantidade necessária de líquidos a partir de suas presas.
“As serpentes conseguem armazenar água dentro das células, mas algumas perdem água mais rapidamente do que outras. Devido ao metabolismo lento e ao fato de serem animais de sangue frio, as serpentes não desidratam facilmente e, por isso, têm uma menor necessidade metabólica de água, o que permite que essa necessidade seja suprida por mais tempo”, diz Willianilson.
Capitu foi resgatada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em um circo no município de Amambai, onde era usada como atração circense até 2023, impossibilitada de retornar à natureza em razão da perda das suas defesas naturais.
Espécie
Píton albina.
Bioparque Pantanal
Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, a píton pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta. A espécie é originária do continente asiático e é considerada exótica no Brasil, ou seja, não pertence à fauna local.
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