Dois homens em uma moto se aproximaram da vítima e um deles atirou cerca de três vezes contra ela. Jovem é morto a tiros em rua na Zona Leste de Teresina
Breno Vinicius Ribeiro de Araújo, de 21 anos, foi morto com cerca de três tiros, na madrugada de sábado (9), no bairro Vila Nova, região do conjunto Pedra Mole, Zona Leste de Teresina. Foi o sexto homicídio registrado na capital em cerca de uma semana.
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Imagens de câmera de segurança (assista acima) mostram que o jovem estava na rua quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram, um deles, o que estava na garupa, desceu e atirou contra ele.
A dupla fugiu em seguida e a vítima morreu no local. O corpo foi encontrado na manhã de sábado (9) e removido pelo Instituto de Medicina Legal (IML).
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Nenhum suspeito foi preso ou teve sua identidade revelada até o momento. A motivação para o crime ainda é desconhecida. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Viatura do Instituto de Medicina Legal (IML), em Teresina, no Piauí
Laura Moura /g1
Homicídios em Teresina
Esse foi o sexto homicídio registrado na capital em cerca de uma semana. O outro caso mais recente foi o de um alvo de uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), morto por policiais durante troca de tiros, no residencial Dilma Rousseff, Zona Norte, na sexta-feira (8).
Antes disso, entre os dias 2 e 3 de novembro, quatro homicídios foram registrados em Teresina:
O primeiro assassinato foi registrado na manhã do dia 2, quando um irmão matou o outro e depois cometeu suicídio na Zona Sudeste da capital;
Cerca de cinco horas depois, um homem morreu baleado próximo a um posto de gasolina, também na Zona Sudeste.
Por volta das 14h do dia 2, um jovem de 28 anos foi morto com um tiro na cabeça na Vila Dagmar Mazza, Zona Sul;
Na manhã do dia 3, um homem de 39 anos foi assassinado a tiros no bairro Parque Alvorada, Zona Norte.
Em resposta à onda de mortes violentas, o secretário estadual de Segurança, Chico Lucas, afirmou que três dessas vítimas eram pessoas que haviam sido presas ou tinham envolvimento com organizações criminosas. Apenas o homem que matou o irmão e tirou a própria vida não tinha passagem pela polícia.
O g1 conversou com o sociólogo Marcondes Brito, pesquisador de segurança pública, que discorda do posicionamento do secretário. Para o professor, a manutenção de criminosos no sistema prisional não garante que eles não sejam mortos, pois também há assassinatos dentro das prisões.
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Marcondes também criticou a falta de um plano estadual de segurança, cujo projeto é debatido há dois anos. Sobre as medidas de prevenção aos crimes violentos, como investimentos em educação e geração de emprego, ele questionou se o perfil das pessoas assassinadas se encaixa nesses projetos.
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