26 de dezembro de 2024

VÍDEO: nível de rio sobe e moradora registra pintura de onça ‘bebendo água’ em Barra do Garças (MT)

O clique foi publicado nas redes sociais e rendeu inúmeros comentários divertidos. Moradora de Barra do Garças registra pintura de onça ‘bebendo água’
💧🐆Um vídeo registrado pela moradora de Barra do Garças, a 511 km de Cuiabá, Kárita Silva, mostra que o nível dos rios das Garças e Araguaia subiu e deixou a famosa escadaria do Porto no município parcialmente inundada, gerando uma imagem um tanto inusitada. No vídeo é possível ver a pintura de uma onça ‘bebendo água’ diretamente da margem do rio. (assista vídeo acima)
O clique foi publicado nas redes sociais e rendeu inúmeros comentários divertidos. “Mais um pouco de chuva e ela afoga”, comentou um internauta.
“Para nós barragarcenses, ver a onça beber água renova nossas esperanças, pois devido a falta de chuva nos meses de fim ano, já estávamos preocupados com o que poderia acontecer nesse ano de 2024″, disse Kárita.
Nas últimas semanas de março, Mato Grosso registrou diversos episódios de chuvas intensas. Na última quinta-feira (21), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo sobre o risco de tempestades no estado.
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☔Projeto de proteção as bacias hidrográficas
O coordenador geral do comitê CBH Alto Araguaia, Clodoaldo Queiroz, que atua como fóruns de debate sobre questões dos recursos hídricos da região, com o objetivo de promover o cuidado com as águas dos rios que passam pela cidade.
“A cheia no rio se deve diretamente ao volume de água que cai na bacia… se estiver chovendo bem, o rio sobe. Choveu menos nos meses de novembro/dezembro e agora, fevereiro e março, reagiu melhor às chuvas”, conta o pesquisador.
Além disso, ele pontuou outras ações que contribuíram para melhorar a vazão da água, distribuir nos plantios e na recarga hídrica para o fortalecimento das nascentes na região.
“Quando a chuva cai sob solos degradados e áreas de baixa capacidade de infiltração, os sedimentos correm para o leito dos córregos e rios e eles em excesso geram limitações no leito dos rios. Na estação das secas, causam obstruções ao acesso aos lagos que são berçários dos peixes.
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