Marcos Antônio Santos Chaves estava em casa com a família quando foi capturado. Prisão aconteceu em Barra Velha. Imagem divulgada pela PF mostra ação que prendeu líder de facção criminosa da Bahia
Polícia Federal/Divulgação
Marcos Antônio Santos Chaves, apontado como líder de uma organização criminosa da Bahia, foi preso em Barra Velha, no Norte de Santa Catarina, na quinta-feira (6). Conhecido como “Playboy”, ele foi capturado na casa onde morava com a família na cidade litorânea.
De acordo com as investigações, Chaves tem 30 anos e estava escondido em Santa Catarina desde dezembro de 2024. Ele tinha dois mandados de prisão por tráfico de drogas expedidos pela Justiça baiana.
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Em nota, a defesa dele disse que não teve acesso ao documentos da investigação, pois o processo corre em sigilo. Reitera acreditar que o investigado não tem relação com os crimes e que “causa estranheza a defesa a alegação de envolvimento de Marcos nos fatos apurados (íntegra no fim do texto).
A prisão foi feita por agentes da Polícia Federal que atuam na Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Santa Catarina (FICCO-SC). A Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Penal e Polícia Civil do estado também integram o órgão.
Em nota, a Polícia Civil catarinense afirmou que ele é investigado por outros crimes no país e já era monitorado pelas forças de segurança do estado.
“A prisão representa um importante golpe contra o crime organizado, reforçando o combate às facções criminosas que atuam em diferentes estados do país”, informou o órgão em nota.
Após a prisão ele foi levado ao presídio de Barra Velha para cumprir a pena.
O que diz a defesa
A defesa de Marcos Antônio Santos Chaves, deixa, por ora, de se manifestar acerca do mérito do processo, o qual corre em sigilo, não tendo, portanto, sido facultado o acesso aos documentos visto que foi realizada a audiência de custódia oriunda do mandado de prisão de IPIAÚ/BA. A defesa é firme em acreditar que o investigado Marcos não tem relação com a prática dos ilícitos que são objeto do processo judicial.
Nesse sentido, destaca-se que causa estranheza a Defesa a alegação de envolvimento do investigado Marcos nos fatos ora apurados que serão objeto de recurso. Emmanuelle de Souza Teixeira Costa.
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