Sanduíche, recheado com salame e queijo colonial, desperta curiosidade de viajantes e moradores de Campo Largo, na Grande Curitiba. X-polenta é sucesso em lanchonete de Campo Largo
Duas camadas de polenta crocantes por fora e macias por dentro, queijo colonial derretido, salame artesanal, alface e tomate.
Assim é montado o x-polenta, que em substituição ao pão, usa um alimento típico italiano, preparado com farinha de milho, para criar um sanduíche. O prato tem ganhado o paladar de viajantes e moradores de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Assista acima.
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O sanduíche de polenta é o carro-chefe de uma lanchonete que fica às margens da Rodovia do Café. Para substituir o pão, a polenta precisa ser frita na chapa.
O professor Nelson Roberto Ramos, de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, estava de passagem pela região e parou para almoçar no local. Ele contou que, ao ver o cardápio, ficou curioso.
“Gostoso, diferente. Eu gosto de comidas diferentes e achei uma boa pedida pra quem tem um cardápio refinado”, falou.
Nelson Roberto Ramos, professor
Giuliano Gomes/PR Press
Segundo a empresária Rosarita Gionedis, proprietária da lanchonete Jusita Lanches, a ideia de criar o x-polenta veio a partir de um senhor que vendia o lanche nas feiras de Campo Largo. Após a morte do homem, o lanche parou de ser vendido na cidade.
Na época, conta Rosarita, a lanchonete dela já existia e servia somente pratos tradicionais a base polenta. A ideia de resgatar o lanche surgiu pela demanda dos clientes, que começaram a pedir para incluir o prato no cardápio.
“O pessoal começou a pedir x-polenta. Então eu criei o meu x-polenta, diferente do dele, e o pessoal gostou”, disse.
Rosarita Gionedis preparando a polenta
Giuliano Gomes/PR Press
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X-polenta é feito
Giuliano Gomes/PR Press
Além da receita ter sido adaptada por Rosarita, a sugestão da casa é que o x-polenta seja servido junto a um tradicional suco de uva cremoso – quase como uma vitamina. A refeição completa sai por R$ 41.
A bebida foi criada depois de muitos experimentos da Rosarita, mas o segredo ela não revela. Contou apenas que compra, por ano, 10 mil quilos de uva, que são mantidas em uma câmara fria.
“Eu levei anos pra conseguir […] Comecei nova, sempre querendo inventar algo”, disse.
Suco de uva Campo Largo
Giuliano Gomes/PR Press
Na lanchonete, que existe desde 1983, também é possível provar polenta acompanhada de frango ao molho, linguiça, strogonoff de carne, bacon e outras opções.
Júlio César Gionedis, filho de Rosarita, ressaltou o quanto os clientes são fieis ao local e que se sente muito feliz em vê-los voltar.
Preparação do X-polenta
Giuliano Gomes/PR Press
Ele contou, ainda, que tem clientes que moram em outros estados, como Mato Grosso, e que, quando passam por Campo Largo, sempre param para comer o x-polenta e tomar o suco de uva.
“A gente sente que vale a pena o esforço quando o cliente chega no caixa e fala que estava maravilhoso. É gratificante”, disse.
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