19 de setembro de 2024

A maior cidade pantaneira está de braços abertos para receber você
Casario do Porto

O Porto Geral de Corumbá é um dos principais cartões postais da Capital do Pantanal. Abriga uma série de construções que traduzem em sua arquitetura muito do passado efervescente do comércio corumbaense, no período em que a cidade tinha o terceiro maior porto fluvial da América Latina.

Os casarões hoje abrigam estabelecimentos comerciais, de agências de viagens a lojas de artesanato e bares. No passado foram empórios e agências bancárias, além de residências das famílias que enriqueceram com a navegação fluvial. Também fica nesta área a primeira fábrica de gelo do Brasil. Em 1992, o Casario do Porto foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional.

Cristo Rei do Pantanal

Confeccionado pela artesã Izulina Xavier, o Cristo Rei do Pantanal está situado no topo do Morro do Cruzeiro, na parte alta da cidade. A 293 m de altura e com visão de 360º é possível contemplar Corumbá, Ladário, Bolívia e o Pantanal.

Uma das vistas mais bonitas do local é o impressionante pôr-do-sol pantaneiro. O trajeto para chegar ao Cristo Rei também é um atrativo à parte. Ao longo do caminho, esculturas de Izulina Xavier representam as 14 estações da Paixão de Cristo.

Forte Junqueira

Foi construído logo após a Guerra do Paraguai (1871) em uma área privilegiada, de onde se avista o Rio Paraguai e a paisagem pantaneira. Os 12 canhões de 75 mm pertencentes ao forte foram fabricados pela indústria inglesa Fried Krupp, por volta de 1872, e nunca foram usados. As paredes do forte são de calcário e têm três metros de espessura.

Está situado dentro do 17º Batalhão de Caçadores. O nome homenageia o Ministro da Guerra na época, José de Oliveira Junqueira, falecido em 1887. A visitação pode ser realizada com autorização.

Ladeira Cunha e Cruz

É conhecida também como Ladeira da Candelária, por ficar em frente à Matriz Nossa Senhora da Candelária, ou Ladeira da Saúde, por abrigar um posto de saúde pública, ou ainda Ladeira da Capitania, pois na esquina com a Rua Delamare está a Capitania dos Portos em Corumbá.

É um dos principais acessos ao Porto Geral e ao Rio Paraguai. A denominação oficial homenageia um sargento da tropa brasileira que derrotou o Exército inimigo na retomada de Corumbá, durante a Guerra do Paraguai (1864 – 1870), quando a cidade chegou a ser invadida.

No local, travou-se a sangrenta batalha de 13 de junho de 1867. Hoje, a ladeira é conhecida por ser palco principal do Arraial do Banho do São João, na noite de 23 para 24 de junho. Por ela descem as procissões para banhar a imagem do santo no rio, uma característica única das festas juninas na região.

Jardim da Independência

Localizada no centro da cidade, a Praça da Independência já foi um zoológico. Apenas outras três praças, duas no Brasil e uma na Alemanha, possuem seu estilo de construção, originariamente toda murada em mármore com portões de ferro. Foi inaugurada em 1917. O coreto em forma octogonal foi importado da Alemanha, de onde também veio o mosaico do calçamento da parte externa.

A praça tem quatro esculturas representando as estações do ano, que foram esculpidas em Pisa (Itália), em pedra de mármore de Carrara, doadas por um conde italiano que veio caçar no Pantanal. Nela, os corumbaenses reverenciam os seus heróis da Guerra do Paraguai e da II Guerra Mundial.

Santuário Nossa Senhora Auxiliadora

Consagrado e inaugurado em 1954 pelo padre Miguel Alagna, o Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora está localizado no terreno do Colégio Santa Teresa e é administrado pela Missão Salesiana de Corumbá. Possui em seu interior uma obra de arte esculpida em madeira, o Cristo na Cruz, em tamanho natural, feita pelo artista espanhol Burgos, na época amigo de Pablo Picasso. Foi tombado em 1992 como Patrimônio Histórico Nacional.

Muhpan (Museu da História do Pantanal)

Inaugurado em 2008, o Museu da História do Pantanal é sediado em um antigo casarão onde funcionava um armazém, na época de ouro do comércio fluvial em Corumbá. O acervo conta a história da formação do povo pantaneiro, e o grande diferencial está no uso da tecnologia para contar a história da ocupação humana no Pantanal.

Quem visita o Muphan faz uma ‘viagem’ lúdica, didática e interativa por oito mil anos de história, desde o tempo em que os índios eram os únicos moradores da região, passando pela colonização, a vinda dos imigrantes portugueses, espanhóis e árabes, pelo período de glória da navegação e a chegada da ferrovia.

Forte Coimbra 

Forte Coimbra é uma pequena localidade às margens do Rio Paraguai, pertencente ao município de Corumbá – a cerca de 100 quilômetros (em linha reta) da cidade –, e quase na fronteira do Brasil com Bolívia e Paraguai, onde se encontra o forte de mesmo nome e um vilarejo formado por militares da 3ª Companhia de Fronteira do Exército Brasileiro.

Construído no fim do século XVIII, o forte foi um dos mais importantes pontos de defesa do território brasileiro na fronteira e para a expansão no período imperial. Em suas instalações, encontra-se um pouco da história da ocupação militar, essencial para o povoamento da região, representada em peças, documentos e a própria arquitetura.

O acesso ao Forte é feito somente pelo rio. O atrativo está situado em um belíssimo local, na margem direita do Rio Paraguai. A manutenção está a cargo do Exército Brasileiro, e é aberto a visitações, desde que seja feita solicitação prévia.

Gruta Ricardo Franco

Está entre 50 maiores grutas do Brasil, é a quinta maior do MS e, conta com um registro em uma parede, feito pelo Marechal Cândido Rondon, datado em 1903. Com diversas galerias internas e espaço recortado por estalagmites e estalactites e um lago de água cristalina. A gruta está situada em uma área militar, próxima ao Forte Coimbra.

Pantanal

Essa grande planície alagada é reduto de onças pintadas, tuiuiús, ariranhas, sucuris, jacarés, antas e diversas outras espécies de animais e plantas. Uma das maneiras de curtir o pôr do sol do Pantanal de Corumbá é a bordo de um barco ou numa chalana, vivenciando o pôr do sol navegando no remanso do Rio Paraguai.

Carnaval

O Carnaval Cultural de Corumbá une 30.000 pessoas em 07 dias de festa. Uma manifestação em que o samba, o lúdico e o cultural se misturam com a emoção e a ginga dos corumbaenses, recebendo turistas do Brasil e do exterior.

Na Avenida General Rondon e no centro-histórico de Corumbá, os foliões turistas e corumbaenses, brincam o carnaval em blocos culturais (pastoras, frevo e marinheiros), bloco oficiais (11), cordões (3) e escolas de samba (10), sob a cadência do samba, ao som das antigas marchinhas de carnaval e sempre atentos às batidas dos tamborins.

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