24 de dezembro de 2024

Imperatriz fecha primeira noite de desfile das escolas de samba em alto astral

Imperatriz reviveu carnaval da década de 70 e empolgou o público (Foto: Renê Marcio Carneiro)

O encontro com a tradicional Escola de Samba Imperatriz com a atual Escola de Samba Imperatriz Corumbaense levou os foliões ao delírio, ao resgatar as memórias dos antigos carnavais durante o desfile.

Com as cores verde, vermelho, amarelo e branco, a agremiação exaltou a primavera e a Imperatriz de Luiz M. Cambará. Ao todo, 400 componentes levaram o fascínio do carnaval corumbaense de 1975 para a passarela do samba.

A comissão de frente composta por 10 pessoas veio retratando a evolução das plantas e o surgimento das flores. Junto dela, o tripé, intitulado ‘Fonte de Água e Coreto da Praça’ apresentava a transformação da terra e a geração dos recursos minerais.

Como forma de diferenciar a evolução durante o desfile, a escola trouxe as baianas como primeira ala. Representando a Vitória Régia e a Flor de Camalote, simbolos do Pantanal. Em seguida, o primeiro casal de mestre sala e porta bandeira, Jackson e Carla Uchoa, trouxe para a avenida, a imperatriz Flor e o imperador Beija-Flor.

A chegada da primavera foi reverenciada pela comunidade do bairro Aeroporto, que trouxe na segunda ala o florescer da primavera e a renovação de um ciclo interminável. A terceira ala desfilou compassada com os 400 componentes da escola, isso porque, a bateria que é o coração da escola representou o mandacaru que em seu conjunto trouxe consigo a flor de mandacaru, a rainha de bateria Cecilia Santana e, o fruto do mandacaru, a madrinha da bateria Bruna.

As alas quatro, cinco, seis, nove e onze trouxeram a representatividade das flores na fauna brasileira. Já as quatro alegorias demonstraram o potencial das flores na primavera, bem como as alas sete, oito e dez.

O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Helber e Telma, foram as violetas na primavera. Já o terceiro casal de mestre sala e porta bandeira, Maik Marshal e Keyla Mendes, simbolizaram o encontro das imperatrizes, também proposto na ala 13 com a história de Luiz Cambará e a Imperatriz.

O desfile foi encerrado com a passagem da quarta alegoria, intitulada de encontro das coroas, que simbolizou o encontro da coroa da Imperatriz original com a atual Imperatriz Corumbaense.

FICHA TÉCNICA
Presidente: Clemilson Pereira Medina;
Vice-Presidente: André Monteiro;
Fundação: 27/02/2007;
Cores: Verde, Vermelho Amarelo e Branco;
Enredo: Exaltação a Primavera e a Imperatriz de Luiz M Cambara;
Total de alas: 10 alas (contando bateria e baianas);
Número de Alegorias: 04; – Número de Tripés: 01 (comissão de frente)
Componentes: 400
Carnavalesco: Jonilson Arguelho;
Autor do samba enredo: Luís M Cambará;
Diretor geral de carnaval: Rogerio Cesar dos santos;
Diretor de harmonia: Geraldo Albaneses;
Diretores: Alfredo Sartori, Lorenzetti, Assis, Ricardinho, Ruyzinho da nação, Rafael;
Interprete oficial: Odemir Domingos (Roxo); -2ª interprete: Helder;
3ª interprete: Sergio Junior (Bocão);
Cavaco: Edinho; – Cavaco: Nego do Cavaco;
Violão: Tonho da Imperatriz;
Mestre de Bateria: Murilo;
Total de componentes: 60
1º Casal mestre sala e porta bandeira: Jackson Uchoa e Carla Uchoa;
2º casal de Mestre sala e porta bandeira: Hélber e Telma;
3º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira; Maik Marshal e Keyla Mendes;
Coreógrafo da comissão de frente: Anderson.

Samba-Enredo 2017
Compositor: LUIS M. CAMBARA

Salve a Primavera, a Estação das Flores
A natureza em festa
E tempo de amor e de seresta
E a mais linda estação. Desse país tropical
Primavera e a beleza. Um hino à natureza
Um delírio de cores. A escola apresenta
Um carnaval de flores
Que maravilha
Ó, quanta beleza. O colorido
Que enfeita a natureza
Ô ôôô
E tempo primordial
A imperatriz chegou
Trazendo a primavera do carnaval

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