Atleta de MMA foi encontrado morto na madrugada de terça-feira (15), em Chicago. Vinícius Draculino, Felipe Preguiça, Cristiano Lazzarini e Rômulo Barral, lamentaram. Guilherme ‘Bomba’ é graduado e recebe 4º grau na faixa preta, do amigo e treinador, Rômulo Barral
Acervo Pessoal/Reprodução
Amigos do lutador de MMA, Guilherme Gomes Vasconcelos, conhecido como “Bomba”, encontrado morto em Chicago, na madrugada de terça-feira (15), lamentaram o ocorrido.
Guilherme Bomba, participou da terceira edição do The Ultimate Fighter Brasil (TUF), reality da TV Globo, em 2014.
Ele foi do time de Chael Sonnen.
Rômulo Barral, professor de jiu-jítsu, era amigo de “Bomba” há mais de 20 anos. Ele o incentivou a investir no MMA e o recebeu em sua academia, em Los Angeles . Em janeiro deste ano, “Bomba” foi graduado e recebeu o quarto grau na faixa preta.Veja foto abaixo:
Guilherme ‘Bomba’ recebe de Rômulo Barral graduação, em Northridge, Los Angeles
Redes Sociais/Reprodução
“O Bomba começou a treinar com um dos meus primeiros professores de jiu-jítsu . Um cara que sempre gostou muito de treinar e eu também gostava, então a gente já me virou amigo muito rápido. (…) era um cara muito bonzinho, cara do bem, de coração bom e com certeza já faz muita falta aqui,” afirmou Rômulo Barral.
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Cristiano Lazzarini, conhecido como “Titi”, foi professor do “Bomba” e um dos seus melhores amigos. A mudança de foco do atleta de jiu-jítsu, que migrou pro MMA, foi incentivada por ele.
Titi e Guilherme Bomba em luta
acervo pessoal
“Ele era igual um filho mais novo pra mim. Eu sou da primeira geração da Gracie Barra BH. […] todas as lutas dele eu estava com ele, na primeira luta dele no UFC, em 2014 eu estava com ele. Quando ele era faixa roxa, manifestou interesse de morar nos EUA, sempre acreditei no potencial dele como atleta. Conversamos dois dias antes dele morrer sobre um campeonato que vou lutar. Estou muito triste com tudo isso”, contou o amigo.
Felipe Pena, conhecido como “Preguiça”, faixa preta e atleta de jiu-jítsu, dividiu tatame com o “Bomba” em Belo Horizonte há alguns anos.
“É um cara que eu tinha um carinho muito grande, [ele] sempre positivo, sempre com uma energia boa, um cara muito bom de jiu-jítsu, apaixonado pela arte marcial, morava nos Estados Unidos já há bastante tempo, dava aula… […] realmente um faixa preta de verdade. Fiquei muito triste com tudo que aconteceu. […] Realmente eu fui pego de surpresa, estou muito triste com isso aí. Que Deus conforte a família e a todos”, afirmou Felipe Preguiça
Felipe Preguiça usa as redes sociais para lamentar morte de ‘Bomba’
Redes Sociais/Reprodução
Vinícius Draculino, faixa-preta sexto grau de jiu-jítsu da equipe de Carlos Gracie Jr, disse que contribuiu para a ida do “Bomba” para Chicago. Se referiu ao atleta como um dos lutadores mais ‘brabos’ e íntegros que teve no time. Draculino, afirmou ainda, que a equipe está em luto.
“Ele nunca faltava treino, cara 1 milhão por cento leal, dedicado, nunca esqueceu as raízes dele. Acho importante esclarecer que o apelido dele era ‘bomba’ porque tinha uma genética bacana, participava de eventos grandes no mundo da luta e jamais consumiu qualquer substância”, contou Draculino.
Vinicius Draculino e Guilherme ‘Bomba’
Acervo pessoal
Amigos e familiares se mobilizaram em uma “vaquinha online” para arcar com os custos do traslado do corpo de Guilherme. Segundo o irmão do atleta, o corpo está no IML de Frankfort, em Kentucky, e tem previsão de liberação nesta quarta-feira (16). O velório deve acontecer em Belo Horizonte nos próximos dias.
A reportagem do g1 Minas entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores e aguarda um retorno.
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